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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

REELEITA, DILMA TERÁ "TROPA" PARA ATUAR CONTRA DESGASTE NO CONGRESSO

Reeleita, Dilma Rousseff escalará um núcleo político forte para atuar na linha de frente da relação do Palácio do Planalto com o Legislativo. No primeiro mandato, Dilma esvaziou funções políticas do Planalto e rompeu pontes com o Congresso. Essa posição resultou em diversas crises do governo com os parlamentares, especialmente em votações em plenário.

Para retomar o diálogo, a aposta de petistas é que Dilma deve ter uma tropa de choque formada por Aloizio Mercadante, Jaques Wagner e Miguel Rossetto como ministros. Os três compuseram a coordenação da campanha. A avaliação de assessores da presidente é de que o governo enfrentará uma crise política certa com os desdobramentos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Tanto o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como o doleiro Alberto Youssef, alvos da investigação, apontaram à Justiça o envolvimento de ministros, autoridades e parlamentares em irregularidades da estatal. Os nomes de Dilma e de Lula surgiram em citação do doleiro.

Na bolsa de apostas, Mercadante pode ficar na pasta que ocupa hoje, a Casa Civil. Já o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o ministro Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) estão cotados para ocupar vagas na chamada "cozinha do Planalto".

Outros auxiliares, como Giles Azevedo (ex-chefe de gabinete), o tesoureiro da campanha petista, Edinho Silva, e Juca Ferreira (ex-ministro da Culturua) devem ser convidados para integrar a Esplanada dos Ministérios.

A definição mais esperada é a do ministro que substituirá Guido Mantega na Fazenda –opção que pode sinalizar mudanças na economia. Dilma tem sido orientada a escolher de forma rápida, ainda em novembro, um nome com boa interlocução com a iniciativa privada para atenuar as resistências do setor. Um dos cotados é Nelson Barbosa, ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda. (Folha)

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