Há 70 anos, Vinicius Vênus Gomes da Silva, presidente da
Associação dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB), desembarcou na
Itália para lutar junto aos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial. O
Pracinha – como eram chamados os soldados brasileiros – não tinha certeza se
voltaria do conflito, mas lembra, com orgulho, de como a missão foi importante
não só para o fim da guerra, mas também para a história e orgulho do Brasil.
O veterano fez parte de uma força de 25 mil homens que, em
1943, constituiu a Força Expedicionária Brasileira e adotou o lema “A cobra vai
fumar”. Antes de ingressar no conflito mundial, dizia-se que era mais fácil uma
cobra fumar que o Brasil entrar na guerra. Até 1941, o País se manteve neutro
no conflito. Depois de ataques nazistas a navios brasileiros que forneciam
matéria-prima para norte-americanos, o então presidente Getúlio Vargas
reconheceu que era inevitável o Brasil entrar em guerra.
“O Brasil entrou em guerra no dia 22 de agosto de 1942. A
partir dessa data, todos nós fomos imbuídos da ideia de ir para a guerra”,
lembra o Coronel Nestor Silva.
Cinco escalões lutaram no norte da Itália e tinham como
missão romper a “Linha Gótica” que se constituía na ultima defesa nazista antes
de se entrar em território alemão. Depois de sofrer com os rigores do inverno
europeu, os membros da FEB, auxiliados por norte-americanos, tomaram o Monte
Castelo, mesmo com inferioridade numérica e tecnológica. Essa é a batalha mais
conhecida da missão e foi travada por três meses até fevereiro de 1945, uma das
últimas ofensivas contra o exército alemão.
Fonte: Planalto
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