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domingo, 7 de setembro de 2014

HISTÓRIA: VETERANOS DA FEB LEMBRAM CAMPANHA NA SEGUNDA GUERRA (1939-1945)



Há 70 anos, Vinicius Vênus Gomes da Silva, presidente da Associação dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB), desembarcou na Itália para lutar junto aos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial. O Pracinha – como eram chamados os soldados brasileiros – não tinha certeza se voltaria do conflito, mas lembra, com orgulho, de como a missão foi importante não só para o fim da guerra, mas também para a história e orgulho do Brasil.

O veterano fez parte de uma força de 25 mil homens que, em 1943, constituiu a Força Expedicionária Brasileira e adotou o lema “A cobra vai fumar”. Antes de ingressar no conflito mundial, dizia-se que era mais fácil uma cobra fumar que o Brasil entrar na guerra. Até 1941, o País se manteve neutro no conflito. Depois de ataques nazistas a navios brasileiros que forneciam matéria-prima para norte-americanos, o então presidente Getúlio Vargas reconheceu que era inevitável o Brasil entrar em guerra.

“O Brasil entrou em guerra no dia 22 de agosto de 1942. A partir dessa data, todos nós fomos imbuídos da ideia de ir para a guerra”, lembra o Coronel Nestor Silva.

Cinco escalões lutaram no norte da Itália e tinham como missão romper a “Linha Gótica” que se constituía na ultima defesa nazista antes de se entrar em território alemão. Depois de sofrer com os rigores do inverno europeu, os membros da FEB, auxiliados por norte-americanos, tomaram o Monte Castelo, mesmo com inferioridade numérica e tecnológica. Essa é a batalha mais conhecida da missão e foi travada por três meses até fevereiro de 1945, uma das últimas ofensivas contra o exército alemão.

Fonte: Planalto

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