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terça-feira, 16 de setembro de 2014

EDITORIAL SOBRE POLÍTICA: SITE PROMETE FISCALIZAÇÃO A POLÍTICOS POR QUATRO ANOS

No dia 26 do mês passado uma parceria da Newsmonitor com a agência LiveAd, criou a mais nova ferramenta que promete fiscalizar os candidatos a cargos eletivos, que o eleitor pretenda votar. Com o Slogan Monitore o presente. Transforme o futuro, o site NEWSLETTER INCANCELÁVEL, oferece a oportunidade ao eleitor de acompanhar mês a mês o que vem sendo dito na mídia sobre os seus candidatos.

Segundo uma executiva da empresa que criou a ferramenta, o intuito principal do projeto é incentivar o voto responsável. Para participar, basta acessar o site, indicar o estado que mora e os candidatos a deputado, senador, governador e presidente que pretende votar. Depois basta informar o endereço de e-mail e pronto; começa a receber notícias sobre os candidatos. Apesar do nome, é possível cancelar ou alterar o serviço, embora seja muito difícil, diz a executiva. A intenção é mostrar ao eleitor que a decisão de votar é irreversível e ele terá que conviver com ela durante quatro anos.

Para nós do ARAUTOS de TEOLÂNDIA, a ferramenta é, como dizem, uma faca de dois gumes. Primeiro porque, mesmo sabendo do que faz o candidato/político, o eleitor não poderá interferir nas suas ações, tendo, portanto, que esperar quatro anos para só ai, votar diferente. Em curto prazo, nada poderá ser feito, além de se indignar ainda mais com ações mais reprováveis do que benéficas dos políticos. Além disso, nada garante ao eleitor que essas informações serão realmente sigilosas, pois não há na interface do site essa indicação. Isso feriria uma característica importante do voto; ele é secreto.

Por outro lado a ferramenta poderá, em longo prazo, ajudar aos eleitores a selecionarem os bons candidatos, para quem sabe depois de várias eleições, só restarem os bons. Seria uma espécie de seleção natural, onde só restariam os políticos comprometidos com as causas populares. Por esse lado seria uma boa arma em favor dos eleitores, pois o que nos falta de fato na hora de decidirmos sobre o voto, é saber o máximo sobre o que fez ou faz os nossos representantes ou postulantes ao cargo, seja ele a deputado, senador, governador ou presidente.

Por: Maurício Nunes Guimarães

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